Saturday, December 13, 2008

Pouca Vergonha….

Ora não é que digníssimos representantes do povo português na Assembleia da República andam a tentar justificar o injustificável.

Então não é que os deputados não têm condições para estar nos plenários à sexta-feira!

Alguns dos argumentos que tenho ouvido nos últimos dias desses digníssimos:
- São de longe de Lisboa e querem estar com as suas famílias no fim-de-semana;
- Ganham pouco e têm julgamentos, além de que a sexta-feira por si só já é uma justificação (este é do mesmo senhor que dizia que a margem sul tinha um problema, tinha que se atravessar pontes: lembram-se?);

Estou maravilhado! Mas estes senhores não têm vergonha na cara! E nós, ficamos amorfos e imóveis perante estas pérolas? Achamos um piadão quando os Gato Fedorento fizerem uma rábula sobre o assunto e depois tudo passa? Será que não temos os políticos que merecemos?

Ora os senhores são de longe, e os funcionários de bancos, professores, médicos, técnicos informáticos, etc. que também não são de Lisboa e trabalham por lá? Também podem faltar à sexta-feira? Ou esses ganham muito? E os funcionários do comércio que têm que trabalhar ao fim de semana, não têm família? E os milhares de portugueses que todas as semanas vão para Espanha trabalhar nas obras, será que podem começar a usar o argumento junto dos seus patrões espanhóis que à sexta-feira à tarde não se trabalha em Portugal para se estar com a família ao fim de semana?

Quando se perde a vergonha pouco já nos resta…

Thursday, June 26, 2008

Chumbar é vergonha no Leste

Porque todos são ou serão pais leiam com atenção.

A maioria dos emigrantes portugueses continuam nas fábricas, construção civil e limpezas.

Apesar de que com esta primeira geração de Imigrantes do Leste em Portugal se passe o mesmo, certamente isso não vai acontecer com os seus filhos.

Quando dentro de 15 a 20 anos os Gestores, os técnicos qualificados, os programadores, os professores, etc. se chamarem Vladimir ou Arshavin, como será a reacção dos portugueses.

Principalmente em tempo de crise os problemas de xenofobia são grandes. E os culpados não serão eles, seremos apenas nós se não exigirmos o mesmo nível de trabalho dos "nossos" filhos.

Notícia (Pequena parte)

"Uma folha de papel a circular pelas carteiras é algo que nos habituámos a ver nas escolas portuguesas. Não é o hábito das crianças oriundas de países da Europa do Leste. A folha deixa de circular no preciso momento em que o professor inicia a aula. É uma questão de atitude, de cultura, de educação, da importância que se atribui ao ensino? É seguramente diferente e para melhor, dizem os professores portugueses. Os alunos também não se queixam dos nossos educadores, mas pedem uma maior exigência na sala de aula. Um pedido que passa a reivindicação junto dos pais desses mesmos alunos.


Interrompemos a aula, fazemos perguntas, os alunos atropelam-se para responder. Deixamos duas folhas de papel para escreverem o nome, a idade, há quantos anos aqui estão e o que querem ser quando crescerem. Meia hora depois, as folhas continuam intactas. Faz sentido, quando começamos a perceber estas comunidades. Na aula, é impensável fazer outra coisa que não seja ouvir a professora. "Ainda não escrevi o meu nome, a professora começou logo a aula", sussurra Daryd Yarova, ucraniana, nove anos, há oito em Portugal. "

Texto: Céu Neves

Friday, August 31, 2007

Contratações Cíclicas

Algo digno de um país à beira mar plantado.

Depois de alguns pedidos de esclarecimento colocados ao Ministério da Educação sobre o funcionamento das contratações cíclicas de professores para o ano 2007/2008 (devido à divergência entre a lei e o aviso de abertura), tanto por email como por telefone, sem obter no entanto qualquer resposta, deparei-me hoje ao consultar o site da DGRHE com algo extraordinário senão veja-se:



  • Decreto-lei 20/2006 – art. 59º – nº 2
    “A Direcção-Geral dos Recursos Humanos de Educação determina, no aviso de abertura dos concursos, o momento a partir do qual suspende as contratações cíclicas, nunca antes do termo do primeiro período lectivo, substituindo-as por oferta de escola e fazendo cessar a vigência das listas de ordenação nacional dos não colocados.”
  • Aviso nº 5634-A/2007 – CAPÍTULO IX – nº7
    “A contratação cíclica realizar-se-á apenas até à semana de 8 de Outubro.”
  • Portaria das colocações cíclicas - Anexo
    Calendarização da contratação cíclica, por grupo de recrutamento


Extraordinário como uma portaria altera uma lei, ou será que para determinados grupos o 1º período termina a 17 de Setembro (ainda antes de começarem as aulas), para outros termine a 8 de Outubro, para outros a 31 de Outubro e apenas para alguns termine efectivamente a 31 de Dezembro?

Imagine-se um professor do grupo de Electrotecnia, que acha que vão haver cíclicas ate 31 de Dezembro (conforme indica a lei), de repente lê o aviso de abertura e descobre que afinal é só até 8 de Outubro, mas finalmente, já a 31 de Agosto (depois de ter concorrido) apercebe-se que apenas poderá ser colocado até 17 de Setembro.

Porque é que para determinados grupos serve a lei – Até 31 de Dezembro, para outros serve o Aviso – Até 8 de Outubro e para outros surge a Portaria maravilha e é só até 17 de Setembro ou até 31 de Outubro.


Parece-me um bocado trapalhada, mas…

Monday, February 27, 2006

Crónica Negra


dó ver a cara dos jogadores do Porto, ver a cara de jogadores que não acreditam na “pseudo táctica” de um treinador sobre o qual não tenho sequer palavras para descrever o que penso. Os jogadores devem ter consciência do que fazem durante semana e devem saber que não é lá grande coisa, até porque, e mesmo que já não muitos, ainda estão naquele plantel jogadores que foram Campeões da Europa e sabem a forma como lá chegaram. Ainda para mais, deve custar ouvir dizer o treinador que os levou a tal troféu que “Se não precisasse de ganhar sempre também gostava de jogar com três defesas”. Ora, então mas o Porto não precisa, ou pelo menos não devia ter a pretensão, de ganhar sempre!

Assim temos três defesas que nem são três centrais, nem um central e dois laterais, são um misto de nada. Temos dois jogadores na frente aos quais não chega uma única bola jogável. E é natural, uma vez que, mesmo não sabendo o que os jogadores fazem no treino, sei que não são capazes de dominar uma única bola, não são capazes de fazer um para um contra quem quer que seja, e não são capazes de fazer mais do que dois passes seguidos entre si (não estou a contar com os efectuados para o guarda redes do meio campo), tudo coisas que se devem trabalhar nos treinos e não parecem sê-lo. A bola não deve ser uma “coisa” estranha que de repente aparece nos pés e bate nestes como se de uma parede se trate. Técnica não é fazer malabarismos com a bola, isso é circo, técnica é saber receber, passar e rematar uma Bola.

Sobre o Baía, deu um frango, no entanto no final do jogo soube dizer “assumo as minhas responsabilidades”, e essas responsabilidades vão sem dúvida passar pela continuidade no banco. Agora resta saber se mais alguém terá a mesma dignidade e assumirá as suas responsabilidades! (Atenção não estou a pedir ao Pinto da Costa para renovar contrato por mais dois anos com a equipa técnica, como já nos vem habituando)
As responsabilidades em resumo:

  • Baía: Muito mal batido, (dito frango)
De Outro (Coo):
  • Primeiro remate à baliza realizado Porto: 41 min. – Após o golo sofrido (seria interessante de ver se mais alguma equipa da liga tem igual apontamento quando jogou na luz, sem certezas, penso no entanto que não!)
  • Subsituições: 70 min. (claro, porque haveriam de ser antes?! Até se estava a jogar tão bem, e o resultado era excelente!)
  • Jogo Paupérrimo (assistências para a entrada da área para jogadores do Benfica, atrasos consecutivos para o guarda redes do meio campo, estilo de jogo dito directo (por mim dito sem cabeça) do primeiro ao último minuto, etc.

Se bem me lembro dos acontecimentos do início da época, o Porto começou a tentar utilizar esta “pseudo táctica”, e ainda que na altura as exibições até fossem de encher alguns olhos (mas com poucos frutos) os resultados foram visíveis, muito maus. Na altura o Quaresma, em boa forma (ao contrário do que acontece na actualidade), não cabia na equipa. Depois de todos os adeptos, jornalistas, etc. dizerem que não era bem assim que se fazia e quais os jogadores que deviam jogar lá decidiu trocar. Lá colocou os ditos 4x3x3 (para mim 4x5x1) tradicionais e surpresa das surpresas o Porto ganhou e ficou em primeiro lugar destacado. Como este facto deve ser incomodativo, decidiu voltar ao início, só que em versão pior, agora perde e com uma qualidade de jogo muito parecida com a do Penafiel (com todo o respeito que merece).

Da mesma forma que o Quaresma não cabia antes, agora quem não cabe é o Diego, o Lisandro ou o Jorginho. Até concordo que todos ao mesmo tempo possam ser um pouco incompatíveis, mas nenhum deles jogar é incompreensível. Pode refugiar-se na desculpa que são jogadores que não têm a sua mão nas contratações, mas curiosamente existem dois laterais escolhidos por si que também não servem.

Não é preciso ser nenhum génio da táctica para ver que com os jogadores apresentados de seguida (e respectivos suplentes em casos de lesões e castigos) se levaria o Porto ao título: Hélton (Baía) – Chec (Peixoto), Pepe, Pedro Emanuel (Ricardo Costa) e Bosingwa (sem suplente devido à grande contratação que foi o Sonkaia, talvez alguém da equipa B ou o Ibson) – Paulo Assunção (Raul Meireles), Lucho Gonzales (Ibson), Jorginho (Diego), Quaresma (Anderson) e Lisandro (Evanildo) – Adriano (Sokota). P.S. – Isto porque não me esqueço do que o McKarty fez toda a primeira volta!

Saturday, February 11, 2006

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Lançamento


Introdução

O Lançamento ao cesto é, certamente, o elemento técnico mais importante em Basquetebol, pois é em função dele que se definem os principais objectivos do jogo: Marcar e não permitir que o adversário marque.
O Lançamento é assim a finalidade última de todas as acções, individuais ou colectivas de uma equipa com posse de bola, constituindo ao mesmo tempo, a preocupação final das defesas, uma vez que ele é a acção que é necessário dificultar ou mesmo impedir que aconteça.

No fundo, o Lançamento ao cesto corresponde à verdadeira razão de ser dos outros elementos técnicos existentes, bem como das combinações tácticas utilizadas durante o jogo.

“Saber lançar bem ao cesto pode compensar algumas deficiências noutras áreas. Lançar mal porém, não vai permitir que outras acções, apesar de bem executadas, possam ter o futuro desejado.”

O jogador de basquetebol precisa de ter uma grande destreza, uma grande perspicácia visual, e sobretudo uma grande coordenação óculo-manual, para que dessa forma atinja níveis de excelência na execução deste gesto.

“É preciso entender e atender a que todo o jogador, antes de ser um potencial marcador, é… um potencial falhador” (Hermínio Barreto)

Tarefa


A tarefa a realizar pelos jovens atletas consistirá em aprender a executar, e treinar o lançamento ao cesto, prestando especial atenção à boa execução técnica do mesmo.

Para que o treino de lançamento seja útil ele deve ser executado como se se tratasse de uma situação de jogo em que o tempo está a terminar e a sua equipa está em desvantagem por apenas um ponto. Todos os lançamentos devem ser encarados como decisivos.


Processo

Cada “jovem” atleta deverá ter uma bola, com dimensão e peso apropriados à sua idade. Tendo isso deverão seguir o seguinte procedimento para executar correctamente o acto de lançamento ao cesto.

- Características da posição de lançamento:

  • Posição ofensiva básica do jogador com bola (posição de tripla ameaça);
  • Pé do lado da mão que lança ligeiramente avançado (pé direito nos atletas destros e esquerdo nos atletas canhotos), facilitando assim o acto do lançamento, visto que permite a naturalidade do movimento realizado pelo braço atirador;
  • Joelhos ligeiramente flectidos;
  • Olhar fixamente para o cesto (ALVO)

- Levar a bola até à posição de lançamento:

  • A partir da posição fundamental, a bola deve subir na vertical e de forma rectilínea, até à posição de lançamento, sem desvios laterais, sempre junto ao corpo, e segura com as 2 DUAS mãos;
  • Colocar o cotovelo bem debaixo da bola;
  • Ir corrigindo a pega da bola durante a trajectória de subida até ao momento de a impulsionar para o cesto, mas sempre mantendo contacto das duas mãos com a mesma;

- Posição jogador quando a bola está na posição de lançamento:


  • O antebraço do lado da bola deve estar ligeiramente inclinado para dentro, ou seja, com o cotovelo ligeiramente para fora;
  • A bola deve estar acima da cabeça mas desviada lateralmente para o lado da mão que lança;
  • A bola, o cesto e o olho do lado da mão que lança, devem definir um plano aproximadamente perpendicular ao solo;
  • A cabeça do lançador deve estar numa posição natural, ou seja, sem desvios laterais;

- Paga da Bola na Posição de Lançamento:

  • A mão que lança: Dedos afastados, extensão completa do pulso e a palma da mão não deve tocar a bola;
  • A mão de apoio: Posição lateral face à bola, dedos afastados e a apontar para cima, e os polegares das duas mãos devem formar um T, sem nunca se tocarem;

- (Por último) Movimento do braço no acto de lançamento:

  • Não exagerar a extensão do braço no fim do movimento (o gesto de lançamento não necessita de muita força mas sim de precisão, segurança, descontracção e rapidez;
  • “Empurrar” a bola para o cesto (para cima e para a frente) com a mão tocando-lhe em último lugar com os dedos médios e indicador;
  • Executar o movimento de lançar a bola para o cesto de forma contínua e rápida, terminando com a flexão natural do pulso, sem exagero;
  • O movimento do braço que lança deve manter-se no plano perpendicular ao solo inicialmente definido pela bola e pelo cesto, evitando-se desvios laterais que se traduzem em desvios de trajectória da bola;

Recursos

Bola de Basquetebol (com dimensão apropriada à idade do atleta);
Tabela de Basquetebol;
Equipamento de Treino (Sapatilhas adequadas, calções e camisola de treino)
Muita vontade ;)

Indico de seguida alguns sites que podem ser interesse para os amantes da modalidade:
www.nba.com
www.fiba.com
www.lcb.pt

Avaliação

Para verificar se a tarefa foi bem treinada a avaliação consistirá em duas componentes:
o Qualitativa (observação se o gesto técnico do lançamento é executado de forma correcta, valorizando se todas as fases forem efectuadas rigorosamente)
o Quantitativa (execução de séries de lançamentos livres e obtenção de sucesso em mais de 50%)

Conclusão

Ninguém nasce ensinado e a experiência é essencial para que as pessoas se tornem cada dia melhor naquilo que fazem. Se isto é sem dúvida verdade e se pode aplicar a todos os campos da vida, então também é verdade o campo do desporto. Para se executa alguma tarefa com excelência é necessário treiná-la. A observação, correcção e reconhecimento de progressos efectuados, são etapas obrigatórias e decisivas no processo ensino/aprendizagem

Saturday, February 04, 2006

Bienvenidos ;)



Benvindos à minha primeira experiência Blog.
 
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